O casamento é um relacionamento exclusivo no qual um homem e uma mulher assumem um compromisso mútuo de viver em aliança.
E, com base nesse voto solene, se tornam fisicamente “uma só carne” (Gn 2.24, Ml 2.4, Mt 19.4-6).
O PROPÓSITO DE DEUS PARA O CASAMENTO
O ideal de Deus para o casamento é que o homem e a mulher experimentem plenitude nessa relação de reciprocidade (Gn 2.23) e que compartilhem da obra criadora divina ao gerar novos seres humanos.
Portanto, o casamento é para todos, salvo raras exceções, mas é da vontade de Deus que os cristãos só se casem com pessoas comprometidas com Cristo (1 Co 7.39, cf. Ed 9—10, Ne 13.23-27, Mt 19.10-12, 2 Co 6.14).
A intimidade mais profunda é impossível quando os cônjuges não compartilham a mesma fé.
Ao usar o relacionamento de Cristo com a igreja para ilustrar como o casamento cristão deve ser.
Paulo ressalta a responsabilidade específica do marido como servo, líder e protetor de sua esposa, bem como o chamado da esposa para aceitar o papel do seu marido (Ef 5.21-33).
No entanto, a distinção de papéis não sugere, de maneira nenhuma, que a esposa seja inferior.
Como portadores da imagem de Deus, tanto o marido quanto a esposa possuem a mesma dignidade e valor.
Dessa forma, devem cumprir seus papéis com base no respeito mútuo fundamentado no reconhecimento de sua igualdade aos olhos de Deus.
E QUANTO AO DIVÓRCIO?
Deus odeia o divórcio (Ml 2.16) e, no entanto, criou um procedimento de separação que protegia a esposa divorciada (Dt 24.1-4).
Porém, Jesus declarou que essa prescrição foi dada “por causa da dureza do vosso coração” (Mt 19.8).
O divórcio não é o ideal, mas sim um modo de amenizar os danos causados pelo pecado.
Em Mt 5.31-32 e 19.8-9, Jesus ensina que a infidelidade conjugal (o pecado de adultério) rompe a aliança de casamento e justifica o divórcio (embora seja preferível a reconciliação).
Contudo, um homem que repudia a sua esposa por qualquer outro motivo menos sério se torna culpado de adultério quando se casa novamente e leva sua esposa divorciada a adulterar se esta também se casar outra vez.
O divórcio e o novo casamento sempre constituem um desvio do ideal de Deus para o relacionamento sexual.
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