Um querido amigo me fez essa pergunta e acredito ser essa a dúvida de muitos irmãos.
Essa semana eu estava lendo o exemplo de um homem que confessou:
“Tenho sido cristão quase toda a minha vida, mas constantemente me decepciono comigo mesmo. Por que sempre pareço continuar fazendo aquilo que gostaria de não ter feito e nunca pareço fazer o que sei que deveria? Deus não está cansado de mim?”.
Essa é uma luta comum na vida do cristão e que até o apóstolo Paulo experimentou: Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto (Romanos 7:15).
Todos os cristãos lutam contra sua natureza pecaminosa. Mas, aí vai uma boa notícia: Você não precisa permanecer nessa armadilha de desânimo.
Nada podemos fazer a respeito de nossa pecaminosidade por nossa própria força. A resposta não é “esforce-se mais para ser bom em cumprir as regras”.
Em vez disso, devemos nos focar naquele que nos mostra misericórdia e cooperar com o Espírito Santo que nos transforma.
No Salmo 32 Davi compartilha desse mesmo sentimento e nos fornece a chave para vencermos um pecado que parece “não querer nos largar”. Foram duas as atitudes de Davi que eu gostaria de destacar aqui e que eu e você devemos imitar.
1- Davi confessou os seus pecados ao Senhor
O fato de não confessar os seus pecados estava fazendo um grande mal a Davi. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia (Salmo 32:3).
A culpa reprimida se tornou um fardo insuportável.
Foi quando reconheceu os seus pecados e teve suas transgressões perdoadas que Davi encontrou a paz no perdão de Deus.
Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: “Confessarei as minhas transgressões ao Senhor”, e tu perdoaste a culpa do meu pecado (Salmo 32:5).
2- Davi confiava no perdão de Deus
O próprio Davi declara: Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! (Salmo 32:1)
A confiança de Davi estava depositada num Deus que perdoa e retira de nós todo peso dos nossos pecados (Mateus 11:28-29)
Todos os seus pecados foram lançados no mar do esquecimento (Miquéias 7:18-19).
D.L. Moody certa vez observou: “Deus lança seus pecados confessados na profundeza dos mares e coloca ali uma placa: Proibido pescar”.
O Salmo 32 também mostra as implicações físicas, mentais e espirituais de calarmos os nossos pecados.
Deus nos chama, a sem demora, confessarmos os nossos pecados com corações abertos, transparentes e contritos, a fim de recebermos a absolvição. Somente Ele pode aliviar o coração perturbado.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).